segunda-feira, 4 de março de 2013

Tipos de Dengue






Em Minas Gerais esta crescendo muito os casos de Dengue, aqui em Belo Horizonte os casos estão se multiplicando a cada dia. Fiquem atentos.

Conheça os sintomas, o mosquito da dengue, tratamentos, prevenção, tipos, dengue hemorrágica e muito mais


Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2, 3 e 4.  O vírus tipo 4 não era registrado no País há 28 anos, mas em 2010 foi notificado em alguns estados, como o Amazonas e Roraima,
A dengue tipo 4 apresenta risco a pessoas já contaminadas com os vírus 1, 2 ou 3, que são vulneráveis à manifestação alternativa da doença. Complicações podem levar pessoas infectadas ao desenvolvimento de dengue hemorrágica.

Formas de apresentação

A dengue pode se apresentar – clinicamente – de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.


- Infecção Inaparente


A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma da dengue. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.

- Dengue Clássica


A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

- Dengue Hemorrágica


A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

- Síndrome de Choque da Dengue


Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

Tratamento bastante antecipado livra bebê do vírus da AIDS nos EUA




Em tempos de tanta coisa ruim acontecendo no mundo, enfim uma boa notícia, esperança para muitos.

Resultado pode mudar a forma como bebês sob alto risco são tratados, e possivelmente levar a uma cura para as crianças com HIV, creem cientistas

Um bebê do Mississípi que nasceu com o vírus HIV foi curado com a terapia básica contra o vírus, aplicada em estágio bastante inicial de vida, num caso potencialmente histórico e que pode levar a importantes descobertas sobre a erradicação da infecção pelo HIV entre as vítimas mais jovens.
Esse é o primeiro caso conhecido de um bebê que chega à chamada cura funcional, um fato raro, no qual a pessoa obtém a remissão da doença, sem mais necessidade de medicamentos, e em que os exames de sangue comuns não demonstram sinais de que o vírus esteja se replicando.
São necessários mais exames para determinar se o tratamento teria o mesmo efeito em outras crianças, mas os resultados podem mudar a forma como bebês sob alto risco são tratados, e possivelmente levar a uma cura para as crianças com HIV, o vírus que causa a AIDS.
"Esta é uma prova do conceito de que o HIV pode ser potencialmente curável em bebês", disse Deborah Persaud, virologista da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, que apresentou as conclusões na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, em Atlanta.
A história dessa menina é diferente do agora célebre caso de Timothy Ray Brown, o chamado "paciente de Berlim", cuja infecção pelo HIV foi completamente erradicada por meio de um complexo tratamento para a leucemia, em 2007, envolvendo a destruição do seu sistema imunológico e um transplante de células-tronco de um doador com uma rara mutação genética que resiste à infecção pelo HIV.
No lugar desse custoso tratamento, o caso do bebê do Mississípi envolveu o uso de um coquetel de drogas amplamente disponíveis, já usado no tratamento da infecção pelo HIV em bebês.
Quando a menina nasceu, em um hospital rural, a mãe havia acabado de ter o diagnóstico de infecção por HIV. Como ela não havia recebido tratamento pré-natal contra o vírus, os médicos sabiam que a menina nasceria com alto risco de contaminação. Por isso transferiram a recém-nascida para o Centro Médico da Universidade do Mississípi  em Jackson, onde ela foi tratada por Hannay Gay, especialista em HIV pediátrico.
Com apenas 30 horas de idade – antes mesmo que os exames de laboratório confirmassem a contaminação –, o bebê passou a receber o coquetel com três medicamentos básicos para o combate ao HIV. Em gestações mais típicas, nas quais a mãe soropositiva recebe drogas para reduzir o risco de transmissão, o bebê geralmente só recebe um medicamento.
Pesquisadores acreditam que o uso antecipado do tratamento antiviral provavelmente resultou na cura do bebê ao impedir a formação dos chamados "reservatórios virais", que ficam dormentes e não são acessíveis para os medicamentos habituais. Esses reservatórios fazem com que a infecção volte em pacientes que interrompem o tratamento, e é a razão pela qual a maioria dos soropositivos precisa tomar remédios pelo resto da vida.
Após o início do tratamento, o sistema imunológico do bebê reagiu bem, e os exames mostraram uma redução gradual da carga viral, até que ela se tornasse indetectável 29 dias depois do parto. O bebê recebeu tratamento regular por 18 meses, mas aí parou de ir às consultas durante cerca de dez meses. Nesse período, a mãe da menina disse que ela deixou de tomar os remédios. Os médicos não disseram por que a mãe parou de levar a filha às consultas.
Quando a menina finalmente voltou ao hospital, os exames – mesmo em versões mais sofisticadas – surpreenderam a equipe médica, por mostrar que o vírus não havia se reinstalado.
"Àquela altura, eu sabia que estava lidando com um caso muito excepcional", disse Gay.
Como o tratamento havia sido interrompido, os médicos puderam identificar que a menina havia sido curada, e agora se perguntam se outras crianças tratadas precocemente também não podem estar curadas, sem que saibam disso – já que continuam consumindo as drogas que servem para manter o vírus sob controle em seus reservatórios.
Os médicos alertaram os pais a não caírem na tentação de retirar seus filhos do tratamento para verem se houve cura, pois, em caso negativo, o vírus pode voltar com mais força, e as interrupções aumentam o risco de que o HIV se torne resistente às drogas.